Atenção comerciário! O Ministério da Fazenda lançou essa semana a plataforma online REPIS Cidadão, destinada a facilitar a consulta e o saque de valores residuais das cotas do extinto Fundo PIS/Pasep. Essa iniciativa visa beneficiar aproximadamente 10,5 milhões de trabalhadores que possuíam carteira assinada entre os anos de 1971 a 1988, bem como seus herdeiros legais.
Como acessar a plataforma REPIS Cidadão
Para verificar se há valores disponíveis e solicitar o saque, siga os passos abaixo:
- Acesse o site oficial: Entre no endereço http://repiscidadao.fazenda.gov.br/.
- Faça login com sua conta Gov.br: É necessário possuir uma conta no Portal Gov.br com nível de confiabilidade prata ou ouro. Caso ainda não tenha, realize o cadastro e siga as instruções para elevar o nível de segurança da sua conta.
- Consulte seus valores: Após o login, a plataforma informará se há valores disponíveis para saque e fornecerá orientações detalhadas sobre como proceder, inclusive para herdeiros ou beneficiários legais.
Prazos e informações adicionais
- Início dos pagamentos: Os primeiros ressarcimentos estão programados para serem efetuados em 28 de março de 2025.
- Segurança e privacidade: A exigência de uma conta Gov.br nos níveis prata ou ouro é para garantir a segurança dos usuários.
- Alternativa de consulta: Além da plataforma REPIS Cidadão, a consulta aos valores também pode ser realizada por meio do aplicativo do FGTS, disponível para dispositivos móveis.
Não confunda com o PIS/Pasep 2025
Importante ressaltar o fundo PIS/PASEP não tem ligação alguma com o atual programa de pagamento do abono salarial do PIS/Pasep. O abono salarial 2025 é benefício destinado aos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que atuaram formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base de 2023, com remuneração de até dois salários mínimos (R$ 2.604, na época), de acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Importância de verificar e resgatar os valores
Muitos trabalhadores ou seus herdeiros podem não estar cientes da existência desses recursos. Portanto, é fundamental realizar a consulta para assegurar o direito ao saque de valores que, somados, chegam a aproximadamente R$ 26 bilhões esquecidos no fundo, extinto em 2020.